domingo, 14 de março de 2010

Aprendendo com a Corça.


"ASSIM como o cervo brama pelas correntes das águas, assim suspira a minha alma por ti, ó Deus!" A minha alma tem sede de Deus, do Deus vivo; quando entrarei e me apresentarei ante a face de Deus? (Salmos 42 : 1-2)


Uma comparação repleta de ensinamentos -Uma corça sedenta e exausta caminha pelo deserto. Logo, o animal avista a imagem de um lençol d’água sobre a areia. Começa a correr desesperada ao encontro da única substância que pode matar sua sede. A corça é um animal de pequena estatura, arisco e de costume migratório. E uma característica interessante: a corça não suporta o confinamento.

É um animal dotado de olfato privilegiado que lhe possibilita sentir cheiro de água a quilômetros de distância. É capaz ainda de perceber, metros abaixo da superfície, a existência de um lençol de água. Em regiões desérticas da África e do Oriente Médio, empresas construíram quilômetros de aquedutos sob a superfície terrestre. E as corças sedentas, ao pressentirem a água jorrando pelo interior dos dutos, correm por cima das tubulações na tentativa de encontrarem a nascente, ou então um possível local por onde essas águas pudessem ser alcançadas.

O Salmista descreve essa cena da corça farejando água, sob a areia do deserto, do seguinte modo: “Como suspira a corça pelas correntes das águas, assim, por ti, ó Deus, suspira a minha alma. A minha alma tem sede de Deus, ... “ (Salmos 42:1-2).

A sede do Salmista pelo Senhor era comparada ao anseio de uma corça pelas águas. Em se tratando de um homem “segundo o coração o de Deus”, creio que esta comparação pode servir de parâmetro para nossa própria busca.

1- Mas enfim, como é que a corça suspira e anseia pelas águas?

É com desespero. Gritando, correndo, buscando, farejando. Com sede. Com olfato privilegiado para localizar a fonte certa. Continuamente, todos os dias. Não se permitindo acomodar e fugindo do confinamento. E nós? Estamos desesperados por Deus? Temos sede de sua presença? Temos corrido, buscado e nos desesperado por mais DEle em nossas vidas? Temos buscado na fonte certa, diariamente? Ou temos nos contentado com a mediocridade do nosso "confinamento"?

Cada um de nós pode ter seu próprio “confinamento”. Coisas que nos prendem e nos impedem de sair em busca da água fresca que tanto precisamos. Podem ser pessoas, situações ou até mesmo “pequenos reinos” que construímos para nós mesmos (“meu emprego”, “meu ministério”, “meu evento”, etc).

Precisamos, como a corça, sair e correr. Precisamos de olfato aguçado para ir na fonte certa, que é Cristo. 

2. Afinal de contas, existem fontes sem água.

Estes são fontes sem água, nuvens levadas pela força do vento, para os quais a escuridão das trevas eternamente se reserva. (II Pedro 2:17).

E nuvens sem água, estes são manchas em vossas festas de amor, banqueteando-se convosco, e apascentando-se a si mesmos sem temor; são nuvens sem água, levadas pelos ventos de uma para outra parte; são como árvores murchas, infrutíferas, duas vezes mortas, desarraigadas;(Judas 1:12:). 

E lembremos das palavras do Mestre: “quem tem sede, venha; e quem quiser, receba de graça a água da vida." (Apocalipse 22:17)

3. Como a corça age alguns momentos quando é perseguida.

Os predadores procuram primeiro as corças feridas, elas exalam cheiro de sangue isso atrai predadores. Nós nos ferimos em nossa caminhada, temos aflições: "Tenho-vos dito isto, para que em mim tenhais paz; no mundo tereis aflições, mas tende bom ânimo, eu venci o mundo." (João 16 : 33)

"E vós fostes feitos nossos imitadores, e do Senhor, recebendo a palavra em muita tribulação, com gozo do Espírito Santo." (I Tessalonicenses 1 : 6)

"Sara os quebrantados de coração, e lhes ata as suas feridas." (Salmos 147 : 3)

4. Somos atacados quando exalamos o cheiro de nossas feridas.

Como devemos agir para nos proteger e sermos curados? A corça procura rapidamente águas mais profundas e quando as encontra, entra dentro delas se escondendo, mergulha e tenta cobrir suas feridas, assim seu cheiro desaparece e o predador perdendo então o cheiro da presa vai embora desolado e enquanto ela fica escondida nas águas suas feridas são limpas.

"E será que toda a criatura vivente que passar por onde quer que entrarem estes rios viverá; e haverá muitíssimo peixe, porque lá chegarão estas águas, e serão saudáveis, e viverá tudo por onde quer que entrar este rio." (Ezequiel 47 : 9)

5. O senhor o protegerá dentro de suas águas.

"Porque no dia da adversidade me esconderá no seu pavilhão; no oculto do seu tabernáculo me esconderá; pôr-me-á sobre uma rocha." (Salmos 27 : 5)

6. Os teus inimigos fugirão, perderão sua vida.

"Tu os esconderás, no secreto da tua presença, dos desaforos dos homens; encobri-los-ás em um pavilhão, da contenda das línguas." (Salmos 31 : 20)

"Livra-me, ó SENHOR, dos meus inimigos; fujo para ti, para me esconder." (Salmos 143 : 9)

"Abrirei rios em lugares altos, e fontes no meio dos vales; tornarei o deserto em lagos de águas, e a terra seca em mananciais de água." (Isaías 41 : 18)

Abraços.

3 comentários:

  1. Que Deus te abençoe!Foi uma ajuda muito grande,
    gostei muito do texto postado.

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  2. me ajudou para completar uma mensagem que eu vou pregar! excelente comparação. que DEUS continue te inspirando!!!

    um grande abs.

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