quinta-feira, 17 de novembro de 2016

O discurso antagônico do ecumenismo!


Este estudo foi criado a partir da entrevista dada pelo Papa Francisco na Rádio do Vaticano no dia 25/01/2016, tratando o tema Ecumenismo. No mesmo dia o Papa concede uma entrevista à TV do Vaticano.

Com esse estudo desejo despertar sua mente para as verdades do evangelho sobre essa questão. Abaixo os links.

http://br.radiovaticana.va/news/2016/01/25/ecumenismo_papa_miseric%C3%B3rdia_deus_renovar%C3%A1_nossas_rela%C3%A7%C3%B5es/1203714

https://www.youtube.com/watch?v=9XqJQ37bSFc

Vejamos algumas afirmações colocadas pelo Papa Francisco:

1. Mais da metade dos habitantes do planeta se declaram crentes. Isso deveria provocar um diálogo entre as religiões.
2. Não devemos deixar de orar e colaborar com quem pensa diferente de nós!
3. Muitos pensam de modo diferente, sentem de modo diferente. Buscam a Deus e encontram a Deus de diversas maneiras.
4. Nesta multidão, nesta variedade de religiões, temos somente uma certeza. Todos são filhos de Deus!
5. Todas as religiões promovem paz e amor!
6. O diálogo sincero entre pessoas de diversas religiões produz frutos de paz e de justiça.
7. Não importa a sua religião, eu confio na sua oração!

Parece tão bonito, pessoas de religiões diferentes convivendo em paz, fazendo encontros especiais cantando canções de amor. Temas de paz, compreensão e amor ao próximo são bons e importantes. A questão é, um discípulo de Cristo deve abraçar os movimentos ecumênicos? Esta tendência representa o caminho certo para servir a Deus?

Afinal o que é Ecumenismo?

O termo “ecumenismo” é usado de maneiras diferentes em diversos contextos. Pode se referir aos movimentos que promovem “ecumenismo cristão”, fraternidade entre as religiões chamadas cristãs. Algumas organizações procuram relações entre protestantes, outras entre católicos e protestantes, etc. Um sentido mais abrangente, chamado, às vezes, de macro ecumenismo, representa movimentos para paz, tolerância e união entre as diversas religiões – católicos, protestantes, budistas, hinduístas, judeus, muçulmanos, etc. Os adeptos a esse movimento utilizam sempre o mesmo chavão: – O amor que nos une é maior do que o que nos separa!

A mídia no mundo é a grande incentivadora do ecumenismo. Os programas de TV têm promovido encontros entre celebridades de diversas religiões. Musicais especialmente preparados para emocionar são apresentados com o intuito de propagar a unidade das religiões. Afinal, quando ouvimos o Padre Fábio de Melo, cantando com Ludmila Ferber, Padre Marcelo Rossi, Regis Danese, Damares, dá-nos a impressão de que há uma real unidade entre eles, mas sabemos bem que o que sai dos lábios através de uma linda canção nem sempre é o que reside no coração!

O ecumenismo está intrinsicamente ligado ao humanismo e ao pluralismo. 
Vamos entender!

Pluralismo: É a ideia de não existir verdade absoluta, assim aceitando “verdades” divergentes como igualmente válidas. Se aplicasse a mesma noção na sala de aula, uma professora elogiaria um aluno que respondesse que 2 + 2 = 4, e daria a mesma aprovação para outro que dissesse que 2 + 2 = 8. Cada um tem a sua própria verdade. No “ecumenismo cristão”, pessoas de igrejas diferentes aplicam o pluralismo para decidir que algumas doutrinas são essenciais, enquanto outras são sujeitas à interpretação, tradição e opiniões próprias. Desta maneira, podem achar essencial acreditar na morte e ressurreição de Jesus, mas não importante aceitar o que ele diz sobre o batismo. Podem dizer que é importante acreditar em Jesus, mas não precisa, necessariamente, acreditar nos milagres ou nos ensinamentos dele.

Humanismo: Humanismo é uma crença de que o ser humano é centro de tudo! E chega a colocar o homem e sua vontade acima de Deus. Por isso ele está integralmente ligado ao ecumenismo, o humanismo ensina que o que vale é fazer a sua vontade mesmo que sua vontade não seja a vontade de Deus! O Ecumenismo é belo de se ver e tem um lindo discurso, porém há uma verdade por trás da verdade apresentada pelos ecumênicos. A associação entre o santo e o profano.

“A meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o imundo e o limpo. ” Ezequiel 44:23.

O que Deus diz?

Quando ecumênicos procuram aprovação de Deus, sempre destacam o amor dele, que é uma característica importantíssima da natureza divina (1 João 4:8). Mas, para tentar justificar a união do sagrado com o profano, esquecem da santidade dele, um outro aspecto fundamental de seu caráter (Apocalipse 4:8). O ecumenismo depende de uma teologia desequilibrada.

No Velho Testamento, Deus sempre exigia pureza, santificação e separação das outras religiões. Antes de subir a Betel (casa de Deus), a família de Jacó teve que lançar fora seus “outros deuses” (Gênesis 35:2). Deus falou para Israel não ter nenhum outro Deus (Êxodo 20:1-3), e exigia uma intolerância absoluta em relação aos outros (falsos) deuses (Êxodo 22:20; 23:24). Adoração de qualquer outro deus é vista como desvio do Senhor (Êxodo 32:8; Juízes 2:12; 10:6). Josué insistiu na importância de servir somente o Deus verdadeiro, rejeitando os falsos deuses dos outros povos (Josué 24:14-15). Homens fiéis recusavam servir outros deuses, mesmo quando foram ameaçados de morte (Daniel 3:18).

No Novo Testamento, Deus exige a mesma pureza e santificação. Servir falsos deuses é voltar à escravidão (Gálatas 4:8-9). Por isso, devemos nos guardar dos ídolos (1 João 5:21; 1 Coríntios 10:14), pois a idolatria é um pecado que impede acesso ao reino de Deus e leva à condenação eterna (1 Coríntios 6:9-11; Apocalipse 21:7-8). Os ensinamentos da Nova Aliança não somente condenam a idolatria, mas toda e qualquer forma da impureza (2 Coríntios 6:14 – 7:1). Qualquer um que nos incentiva a aceitar doutrinas que não vêm de Jesus Cristo deve ser rejeitado (Gálatas 1:6-11; 2 João 9).

O belo sermão do Papa Francisco afirmando que todos são filhos de Deus é um equívoco e um engodo! A bíblia diz que todos são criaturas de Deus, mas somente aqueles que receberam a Cristo como seu salvador e se comprometeram com a palavra da verdade se tornaram filhos de Deus. Mas a todos quantos o receberam, deu-lhes o direito de se tornarem filhos de Deus, ou seja, aos que creem no seu Nome; os quais não nasceram do sangue, nem da vontade da carne, nem da vontade do homem, mas de Deus. João 1:12,13
Não desejo ser um radical com esse estudo, mas gostaria de alertar o meu leitor!

O Ecumenismo foi previsto na bíblia e é um sinal do fim dos tempos!

Em Apocalipse 16:13, 14 é profetizada a união das igrejas. Diz: “Então, vi sair da boca do dragão, da boca da besta e da do falso profeta três espíritos imundos semelhantes a rãs; porque eles são espíritos de demônios, operadores de sinais, e se dirigem aos reis do mundo inteiro com o fim de ajuntá-los para a peleja do grande Dia do Deus Todo-Poderoso”. Estes três espíritos semelhantes a rãs simbolizam três poderosas religiões e entre as três está o Protestantismo apóstata.

O Espírito Santo afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios, sob a influência da hipocrisia de pessoas mentirosas, que têm a consciência cauterizada. I Timóteo 4:1-2

O Ecumenismo é algo muito perigoso, muitas pessoas vão aceitar falsas doutrinas somente porque elas parecem belas. Hoje podemos constatar essa realidade até mesmo nas igrejas evangélicas que simpatizantes do Ecumenismo tem inserido seu discurso em suas canções e pregações.Os verdadeiros cristãos, não aceitarão doutrinas contrárias a Bíblia. Cremos que a Palavra de Deus é a única norma de doutrinas para se seguir.

Como agir?

Como um cristão genuíno deve agir num influenciado pelo pluralismo, humanismo e o espírito ecumênico?

Consideremos alguns princípios bíblicos que mostram o que devemos fazer:

1. Procurar viver em paz com todas as pessoas, amando como Jesus amou. Não esquecendo que amar um indivíduo não é aceitar sua crença! (Romanos 12:18);

2. Seguir a doutrina revelada por Jesus e seus apóstolos, como o fizeram os primeiros discípulos colocando a prova tudo o que ouvimos, assistimos e lemos. (Atos 2:42; Efésios 4:14-15);

3. Pregar a mensagem da salvação oferecida exclusivamente por meio de Jesus e não uma pessoa, placa ou denominação. (Atos 4:12);

4. Conhecer e pregar o único caminho à salvação por meio de Jesus Cristo crucificado (1 Coríntios 2:1-5; 2 Timóteo 4:1-4);

5. Rejeitar aqueles que ensinam outras doutrinas. Se conhecemos a verdade como nos aliançarmos com os que conscientemente ensinam falsas doutrinas? (Romanos 16:17-18);

6. Manter a nossa separação e santidade (1 Pedro 1:16; Hebreus 12:14).

Conclusão

Concluo esse estudo dizendo que, a pesar das palavras suaves de líderes de diversas igrejas e religiões, o servo de Deus precisa escolher entre o certo e o errado. Os verdadeiros líderes espirituais – as pessoas escolhidas por Deus para guiar o seu povo não apoiam o pluralismo, o humanismo e o ecumenismo. Eu discordo das afirmações do Papa Francisco e acredito que seu discurso sobre o ecumenismo é premeditado e mal-intencionado. A igreja católica quer a qualquer custo reaver seus membros e nada mais eficaz que utilizar uma mensagem ecumênica.

Rejeitar o pluralismo e o ecumenismo não reflete falta de amor. O verdadeiro amor busca a verdade (1 Coríntios 13:6), e sabe que o conhecimento da verdade nos liberta. (João 8:32). Não salvaremos ninguém se tornarmos “cúmplices nas obras infrutíferas das trevas” (Efésios 5:11). Se tivermos amor, falaremos e seguiremos a verdade, pois assim alcançaremos a salvação e conduziremos outros à mesma bênção da comunhão eterna com o único e verdadeiro Deus (Efésios 4:15; 1 Timóteo 4:16). Se você ama a Deus e ama ao próximo, não seja enganado pelas falsas e perigosas noções do Humanismo.

Compartilhe esse estudo com mais pessoas!

Grande abraço.


Pastor Daniel Moura
OPEN SKY MINISTRY

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